abril 15, 2009

Deprimência


Tento por vezes não me tornar no que odeio, acontece com frequência, torno-me outro para outros sem me aperceber do que acontece, e sim, arrependo-me. Mas não me arrependo de ter nascido neste mundo, apesar de tudo o que fiz. Recordo coisas das quais eu me arrependo, tal como qualquer outra pessoa, mas ao mesmo tempo sei que foram esses acontecimentos que me tornaram o que hoje sou, não nego que outrora fui uma pessoa melhor, mas também menos consciente do mundo que me rodeia.

1 comentário:

  1. Ficam pedaços de pormenores para conhecer, ficam sempre. Feridas que foram ou não reais… foram reais pois! O perceptível não é a única forma da verdade se manifestar em cada corpo, em cada mundo que é cada ser humano.
    A relação entre os dois fortaleceu-se através do tempo, esta história está a ser contada e ao mesmo tempo não está nada aqui escrito do que ela foi, do que ela é. É uma outra dimensão, algo que não se julga ser possível e não são as palavras bonitas que embelezam a história, ou o relacionamento existente… as vezes nem são precisas palavras. Um toque suave na perna é o suficiente para acordar o outro do seu mundo particular, regressam num instante tão desejado, tão doce.
    Agora, ficam os olhares, os sorrisos, as indirectas tão directas, fica a certeza que com mais fluidez ou com mais dificuldade, eles vão estar sempre ali, um para o outro.

    ResponderEliminar